26 de agosto de 2013

No fumo de um cigarro.


Procuro-me em todos os cigarros que fumo. É como se o fumo que sai pela minha boca fosse a resposta aos meus dilemas, a resposta às minhas duvidas e incertezas. Não entendo porquê que ninguém entende que há sempre algo que nos ultrapassa, há sempre algo que nos faz mudar. Eu mudei, e quase que nem me reconheço quando paro e penso na pessoa que já fui. Talvez por não me reconhecer que me procuro em toda aquela sensação de calmante, aquela sensação de sonho, em todo aquele fumo. Perco a essência de ser quem era, mas ganho a força de ser quem sou. Mas... afinal, quem sou eu?

8 comentários:

  1. Quero tanto resolver esse conflito.

    ResponderEliminar
  2. Sabes, às vezes sinto que também precisava de um cigarro. De procurar as respostas no fumo. Mas depois descubro que o meu eu, aquele que eu procurava, esteve sempre em mim, debaixo dos meus dedos, entre as várias peles que nos fazem ser nós.

    ResponderEliminar
  3. Acho que sempre seremos uma incognita para nós mesmos...

    ResponderEliminar
  4. é verdade :)
    e já aprendi que não temos que desistir de alguma coisa só porque não corre bem. tudo na vida há o bom e o mau.

    ResponderEliminar

«O teu anjo da guarda fala pela boca daquela mulher, que não tem mais inteligência que a do coração, alumiada pelo seu amor.»