10 de junho de 2014

As minhas paredes são brancas. A minha cama ocupa quase todo o meu quarto. O meu chão escuro. Uma janela fria. Fria. Gelada. Vazia. Como estou. Sem ti a sorrir para mim. Sem o teu sorriso para mim. Não aguentei. Achei que ia ser fácil tirar todas as marcas que tenho tuas. Mas são profundas. Como uma tatuagem. 
Não consigo acabar nenhuma frase, apago todos os meus textos, porque nunca consegui descrever a cumplicidade que existia, ou que eu achava que existia, e agora só tenho um vazio dentro de mim porque tu já não estás aqui. 
E fazes-me falta como tudo caralho, a tua alegria, até mesmo a tua tristeza porra. Mas que merda odeio sentir estas saudades de alguém, porra não devia de haver saudades. Não devia de haver qualquer sentimento negativo ou positivo sobre alguém a quem demos tudo, nos deu tudo e no fim foi cada um para o seu lado. 
MERDA. Merda para esta merda toda. 

3 comentários:

  1. Devem haver saudades, não devemos é ficar presos a elas. Pouco a pouco, tudo será melhor... força! Continua com força!

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  2. As saudades relembram-nos aquilo que vivemos e que foi bom. Não precisam ser necessariamente, más. Não deixes que sejam más!

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  3. Sem dúvida :)
    Essa saudade que tu sentes, dói!

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«O teu anjo da guarda fala pela boca daquela mulher, que não tem mais inteligência que a do coração, alumiada pelo seu amor.»