5 de dezembro de 2014

R.i.P. Alice in the drugsworld.

Morreu a Alice que havia em mim. Foi uma tentativa de homicídio que acabou em suicídio. É estranho, talvez, as saudades são mais que muitas, só que já não há nada mais a fazer por ela, por mim e por nós. Um nós que talvez nunca tenha existido e sim criado por mim, na ilusão da eternidade que agora chegou ao fim. Não choro, sou um zombie. Não sorriu, sou uma estátua, mas respiro, isso fará de mim alguém que vive ou sobrevive? Achei que me tinha encontrado no dia em que conheci aqueles a quem chamei de irmãos. Os que mais amei, os que mais quis perto de mim. Despeço-me com uma enorme saudade, com um enorme carinho que outrora existiu.

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«O teu anjo da guarda fala pela boca daquela mulher, que não tem mais inteligência que a do coração, alumiada pelo seu amor.»