15 de julho de 2015

A morte persegue-nos ou nós é que a procuramos? Ela de facto anda consoante a maré dos ventos, como lhe apetece. Dona do seu próprio nariz brinca com o que sentimos e como sentimentos. À mercê de olhos alheios fingimos dores que não temos e engolimos lágrimas de sufoco, por culpa nossa ou de outro, vamos sendo bonecos, usados aqui, usando ali. Brincamos com ela como se nada fosse e quando a vemos a escorrer entre os dedos choramos. Estaremos a ser hipócritas ou genuinamente verdadeiros? Bate forte, isso bate, mas passa rápido ou desta vez dura?

1 comentário:

  1. É isso que gosto acerda das coisas negras e da morte também, a independência. E a nossa dependência, porque somos humanos. Aquilo que sentimos não é, por vezes.
    São perguntas importantes de fazer mas sem resposta. Ainda bem que escreves isto!

    (Não recebi o teu comentário, mas sei que gostaste, é o importante).

    Um beijinho.
    Escreve sempre, se a alma te doer e se não doer, pensa sempre que podes inventar.

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«O teu anjo da guarda fala pela boca daquela mulher, que não tem mais inteligência que a do coração, alumiada pelo seu amor.»