25 de junho de 2015

24 de Junho de 2015, 18:10h

Talvez um dia a dor se vá, a saudade não aperte tanto. Ainda não acredito para ser sincera, e talvez só me caia a ficha amanhã, quando te vir, frágil, deitado, a ser enterrado. Enterrado. Morto. Sem nada. Nada foi o que nos sobrou da tua partida. Partida mais inesperada, partida sem regresso. Sem regresso é a parte que me atormenta. Não vou voltar a ouvir a tua voz, e se me esquecer da tua voz? Será que me vou esquecer de ti também? Irei esquecer o Homem que me ensinou a aceitar todas as críticas com um sorriso e responder à letra? Devias de ser eterno. Devias estar aqui, quase com 22 anos e tu não vais estar lá para dizer "Parabéns cara de cão". Tantas são as pessoas que não fazem nada de bom e de útil e vais tu, porquê? Eu pedi-te. Eu pedi que não fosses, um último esforço. Mas o teu coração não aguentou e agora é o nosso que fica no vazio.
Nunca te vou esquecer. Rui Riobom dos Santos.

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«O teu anjo da guarda fala pela boca daquela mulher, que não tem mais inteligência que a do coração, alumiada pelo seu amor.»