10 de janeiro de 2016

Vivo, não sobrevivo.

Procuramos amor. Não há como negar, passamos a vida inteira à procura da pessoa com quem queremos passar a nossa vida, esquecemos que precisamos de ser essa mesma pessoa. Antes de amar o próximo, temos de nos amar a nós.
Choro mares, sorrio rios, quando olho para o espelho e me vejo. Uns dias odeio e outros dias amo a pessoa que sou. Somos os defeitos e as qualidades, somos perfeitos por sermos imortais. A mortalidade tira a emoção, tira a tesão que a adrenalina dá.
Reflectindo sobre a vida, sobre a luz que queremos que percorra os nossos caminhos, agradeço. Mesmo quando a luz se apaga e caminho às cegas tenho de agradecer. Tudo é bagagem de ensino, de vida. Posso dizer que amo, porque me amo, posso dizer que sinto, porque me sinto. Sentir é o que me faz saber que estou viva. E que vivo, não sobrevivo.

Sem comentários:

Enviar um comentário

«O teu anjo da guarda fala pela boca daquela mulher, que não tem mais inteligência que a do coração, alumiada pelo seu amor.»