29 de julho de 2013

Ser feliz é uma essência, é a minha essência.

Vilamoura, 2013.
Carrego no peito fortes palavras sobre o que é a vida, do que ela é feita e o que nos faz dizer, fazer, pensar e querer. Tenho ideias sobre este mundo que me assustam e ao mesmo tempo me fascinam de modo inconsciente. Penso em mim, em mim e em todas as promessas que fiz a mim mesma e não cumpri, as promessas silenciosas que quis ter coragem de realizar, os sonhos e os pesadelos que me acompanham sem pena. E eu não tenho pena. Sinto-me sem compaixão, sinto-me sem tesão de ter pena. Pena daqueles com quem eu errei, daqueles que erraram comigo. Não quero pedir perdão, nem o irei mais fazer, vou engolir todas as palavras reles que me tiverem de dizer e seguir de cabeça erguida. Dizem que o céu é o limite, mas o céu parece-me tão pouco, sabe-me a pouco. Eu quero mais, quero viajar para outros planetas, comer estrelas e beijar a lua. Serei parte do sol, vou iluminar o meu coração com pureza e amar tudo o que há para amar. Ser feliz é uma essência, é a minha essência. Quero um amor que eu ame e me retribua todo esse mesmo amor, quero um sorriso que esteja disposto a sorrir comigo. 

7 comentários:

«O teu anjo da guarda fala pela boca daquela mulher, que não tem mais inteligência que a do coração, alumiada pelo seu amor.»