1 de outubro de 2014

Hoje faz um mês desde a última vez que me lembro de ter sido mesmo feliz. O que quer dizer que desde esse dia tu tens desaparecido da minha vida. Provavelmente não te lembras, mas aconteça o que acontecer não te esqueças que as minhas flores são tulipas. Espero que sejas feliz como me fizeste naquelas semanas e que nunca sintas o vazio que sinto desde aquele dia. Sou um género de fracasso, inconstante, por isso compreendo que uma pessoa tão especial como tu não me queira na sua vida. No fundo mereces melhor, mais até. Já não interessa, talvez hoje seja o derradeiro último dia da minha vida. Porque hoje faz um mês que me deste as tuas costas, ontem fez duas semanas que a única pessoa que nunca achei que me ia deixar, abandonar, sei lá, todas aquelas merdas dos melhores amigos não fazem uns aos outros, ele fez. Faz seis meses que o meu pai saiu de casa, e que eu me perdi mais do que nunca. Duvido que me consiga encontrar, um mês e meio sóbria e tudo à minha volta está a cair e não vejo nada por onde me agarrar. Fiz isto mais por ti que por mim, mais por todos os que me tocam no coração do que a mim mesma. E com muita pena Dele eu desisto. Vou gastar o meu dinheiro na merda e acabar com tudo o que me resta: o vazio.

1 comentário:

«O teu anjo da guarda fala pela boca daquela mulher, que não tem mais inteligência que a do coração, alumiada pelo seu amor.»