19 de maio de 2011



Deixei-te ao abandono da minha dor não querendo pensar mais no que aqui escrevi, fui feliz, fui triste ganhei forças e no mesmo momento desisti. Isto não se trata só de amor, trata-se de toda uma vida escondida, por trás de um véu, o véu da vergonha, do medo, chegando ao ponto que só os erros dos outros importam, que nós (eu) nunca cometemos erros. Mas só o facto de só nos preocuparmos com o que os outros fazem já estamos a ser pior que eles. Não vale a pena lamentar-me e chorar pelos cantos, tenho de lutar, tenho de por o meu sorriso mais verdadeiro e tirar a mascara, porque nem tudo tem um fim, nem tudo está ocupado e acabado, o nosso coração está preparado para sofrer até existir alguém ou o alguém e é poucas vezes o achamos com quinze anos porque nessa idade, e temos de admitir que é verdade, amamos tudo e todos, nessa idade ninguém é único, nada é verdadeiramente importante. Eu amei, ou achei que amei, mas olho para trás e vejo que se calhar não era bem o melhor para mim, porque infelizmente nem sempre o que mais desejamos é o melhor para nós, muitas das vezes é o que mais nos mata. E hoje com dezassete anos acho que não há nada melhor que o amor da nossa família, seja uma boa ou má, é a que temos, não podemos também, gostar mais de alguém sem primeiro gostar de nós mesmo. No que se trata de amor e amizade, não se olha a tamanhos, não se olha a idades e feitios, porque nós começamos a gostar por amar primeiro a amizade. E vão passar muitas pessoas e nós achamos que são todas "o tal" mas quando aparecer mesmo o verdadeiro tal, percebemos que tudo o que achamos saber não é nada, que afinal tudo é diferente.

2 comentários:

  1. "E vão passar muitas pessoas e nós achamos que são todas "o tal" mas quando aparecer mesmo o verdadeiro tal, percebemos que tudo o que achamos saber não é nada, que afinal tudo é diferente." - sem dúvida! :)

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«O teu anjo da guarda fala pela boca daquela mulher, que não tem mais inteligência que a do coração, alumiada pelo seu amor.»